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Promessa x Realidade: Crédito Consignado do Governo Lula atinge taxas de 6,38% e deixa trabalhadores em alerta

Em meio à promessa de ampliar o acesso ao crédito para a classe trabalhadora, o programa de empréstimo consignado lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta críticas pelo aumento expressivo nas taxas de juros. Anunciado como uma alternativa acessível, com taxas máximas iniciais de 1,80% ao mês, o crédito consignado privado já registra taxas que ultrapassam os 6,38% mensais em alguns casos, gerando preocupação e endividamento entre os beneficiários.

Da proposta à prática: o que mudou?
O programa, voltado a trabalhadores formais e aposentados, foi apresentado como uma solução para reduzir o custo do crédito, utilizando a folha de pagamento ou benefícios previdenciários como garantia. A ideia era oferecer juros mais baixos que os praticados no mercado convencional, aliviando o orçamento das famílias. No entanto, a combinação de fatores como inflação, ajustes na política monetária e a alta demanda por crédito fez com que instituições financeiras privadas vinculadas ao programa elevassem as taxas drasticamente.

“Peguei um empréstimo de R$ 10.000 achando que pagaria no máximo 1,8%, mas a parcela subiu tanto que descobri que estou pagando 6% ao mês. Não consigo mais me planejar”, relata Maria Souza, auxiliar administrativa de São Paulo. Casos como o dela se multiplicam em todo o país, especialmente entre aqueles que não conseguiram negociar condições mais vantajosas.

Especialistas alertam para os riscos do endividamento
Economistas apontam que o aumento das taxas reflete não apenas a pressão do mercado, mas também a falta de regulação efetiva sobre as instituições privadas que operam o crédito consignado. “O trabalhador é atraído pela facilidade do desconto em folha, mas muitas vezes não calcula o impacto real dos juros compostos no longo prazo. Taxas acima de 5% ao mês tornam o empréstimo uma bola de neve”, explica André Costa, analista financeiro da FGV.

Descubra quanto você realmente está pagando!


Diante do cenário preocupante, é fundamental que os consumidores verifiquem as condições reais de seus empréstimos. A plataforma calculai.net oferece uma ferramenta gratuita para calcular a taxa de juros mensal de financiamentos. Basta acessar a Calculadora de Financiamento no endereço https://calculai.net/calculadora-de-financiamento/, inserir o valor total do empréstimo, o número de parcelas e o valor da prestação. Em segundos, o sistema revela a taxa de juros real do contrato.

“É um direito do consumidor saber exatamente quanto está pagando. Muitas vezes, o valor anunciado não corresponde ao custo efetivo”, reforça Carla Mendes, advogada especialista em direito do consumidor.

O que fazer agora?

  1. Verifique suas parcelas: Use a calculadora online para entender a taxa real do seu empréstimo.
  2. Reclame: Se os juros ultrapassarem o limite prometido ou forem abusivos, procure o Procon ou a Defensoria Pública.
  3. Pesquise alternativas: Compare ofertas de diferentes instituições antes de assumir novas dívidas.

O crédito consignado pode ser uma ferramenta útil, mas exige transparência e responsabilidade. Enquanto o governo discute medidas para conter os abusos, cabe ao trabalhador buscar informação e se proteger. Não deixe sua renda escorrer por juros ocultos: calcule, questione e exija seus direitos!

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